TÚMULO 176
História do túmulo
Foi ofuscada pela descoberta da Senhora de Baza, com uma estrutura muito destruída. Esta câmara é uma das maiores da necrópole, muito maior que a da Senhora de Baza. Continha quatro crateras de figuras vermelhas, usadas como urnas cinerárias, armamento, cerâmica ibérica, restos metálicos de duas rodas de carruagem e, como a Senhora de Baza, quatro ânforas em cada canto da câmara.
Graças às novas escavações sabemos que o túmulo tem uma certa complexidade quando foi construído num poço escavado, cobrindo-o com uma parede de adobe, que foi a primeira fase do túmulo. Essa parede e chão de adobe foram provavelmente queimados, como forma de ato de purificação. A certa altura da segunda fase da construção foi erguida uma parede de alvenaria, com novo piso de gesso. É possível que os complexos bens funerários deste túmulo estejam divididos entre estas duas fases, mas com a documentação atual é impossível defini-los.
Em alguns túmulos de média/grande dimensão existia acesso ao mesmo, no entanto, neste túmulo esse acesso não pôde ser determinado devido ao estado em que foi encontrado.
– Cista: Enterro composto por quatro lajes laterais e uma quinta que funciona como cobertura.
– Laje: Fragmento de pedra, parcialmente esquadrado.
– Jabaluna: Calcário nativo de cor escura, como a do javali, quando molhado.
– Enxoval: Conjunto de artefatos que acompanham o falecido em seu sepultamento.
– Urna cinerária: Urna destinada a conter as cinzas dos cadáveres.
– Necrópole: Grande cemitério onde abundam os monumentos funerários.