TÚMULO 183

História do túmulo

Esta é a câmara que foi descoberta em 2013 e está situada no limite da escavação de Francisco Presedo, que não lhe tocou, que apresenta uma série de características que a tornam muito interessante. Por um lado, tem um tamanho grande como 176 ou 155 e, neste caso, a estrutura arquitetônica está preservada em bastante bom estado. Esta estrutura arquitetónica é um poço escavado no subsolo e revestido por uma parede de adobe tipo 176.

No seu lado noroeste possui um sistema de entrada, um pequeno corredor por onde podiam descer até à câmara e por sua vez, no lado nascente, existia uma espécie de vestíbulo que não está totalmente escavado. Este vestíbulo é uma espécie de sala para celebrar os banquetes ou a cerimónia que se realizava em torno daquela câmara. O mais interessante desta câmara é que o túmulo foi saqueado pelos próprios ibéricos, o enxoval original foi partido e espalhado pelo chão da câmara, enxoval que poderá ser datado aproximadamente do final do século V a.C.. Após esse saque, os objetos de valor desapareceram.

O túmulo passou a ter uso marginal por um período de tempo estabelecido entre 40 ou 50 anos. Há uma entrada contínua e sistemática no túmulo para depositar sepultamentos de crianças aos pares, todas menores de 2 anos e do sexo masculino, entrando aos pares devido a algum tipo de sacrifício ou algum ritual relacionado à necromancia e por um determinado tempo. Este ritual é realizado dentro do túmulo e num determinado momento alguém decide interromper o ritual e construir um monte de adobe para amortizá-lo completamente.

Enxoval: Conjunto de artefatos que acompanham o falecido em seu sepultamento.

Necrópole: Grande cemitério onde abundam os monumentos funerários.

Enterro: Enterro de um cadáver.

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